
O que você precisa saber antes de fazer um ultrassom dermatológico
Exame permite detectar câncer de pele em estágio inicial e avaliar estruturas profundas que não são visíveis a olho nu
Ultrassom na pele, você já ouviu falar? O ultrassom dermatológico permite aos médicos visualizar camadas profundas da pele e detectar alterações que passariam despercebidas em exames clínicos convencionais.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de pele corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, o que torna a detecção precoce fundamental para o sucesso do tratamento.
Como funciona
O procedimento utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas das estruturas cutâneas, permitindo a visualização de lesões, tumores e alterações inflamatórias.
“Com o ultrassom dermatológico, conseguimos avaliar a profundidade de invasão tumoral, identificar comprometimento de estruturas como cartilagens e vasos sanguíneos, e até mesmo orientar procedimentos invasivos com maior precisão“, explica o Dr. Armênio Mekhitarian, médico radiologista especializado em diagnóstico por imagem há mais de 30 anos e diretor técnico do Instituto Avançado de Imagem.
Quando o exame é indicado
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 704 mil casos de câncer por ano no Brasil até 2025, sendo o câncer de pele não melanoma o de maior incidência no país, representando 31,3% dos casos.
O exame é frequentemente solicitado para avaliação de nódulos cutâneos, lesões pigmentadas suspeitas, tumores de pele, processos inflamatórios crônicos e para monitoramento de tratamentos oncológicos.
Também tem aplicação crescente na medicina estética, auxiliando na localização segura de preenchedores e na identificação de complicações pós-procedimentos. No entanto, o exame apresenta limitações em lesões muito superficiais ou em áreas com presença de ar, como feridas abertas.
Diferentemente de outros exames de imagem, o ultrassom dermatológico não requer preparo específico do paciente. O procedimento é realizado com o paciente deitado, utilizando gel condutor sobre a pele para otimizar a transmissão das ondas sonoras. A duração varia entre 15 e 30 minutos, dependendo da extensão da área a ser examinada.
A eficácia do ultrassom dermatológico depende diretamente da experiência do profissional que realiza o exame. Os tipos mais frequentes são os carcinomas basocelular e espinocelular, responsáveis por aproximadamente 177 mil novos casos ao ano, condições que podem ser detectadas precocemente através desta modalidade de imagem.
O método permite diferenciação entre lesões benignas e malignas com base em características como ecogenicidade, vascularização e padrões de infiltração tecidual. Estudos demonstram que a combinação do exame clínico com o ultrassom dermatológico aumenta significativamente a acurácia diagnóstica, especialmente em lesões melanocíticas.
“A tecnologia continua evoluindo, com o desenvolvimento de transdutores de maior frequência e softwares de análise mais sofisticados, prometendo ampliar ainda mais as aplicações clínicas do ultrassom dermatológico nos próximos anos”, diz o especialista.
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Fontes:
Dr. Armênio Mekhitarian – Diretor Clínico do Instituto Avançado de Imagem – Médico Radiologista – CRM SP 59.512 | RQE 45534
Câncer de pele: saiba como prevenir, diagnosticar e tratar. Acesso em 05 de junho de 2025. Disponível em: https://www.inca.gov.br/noticias/cancer-de-pele-saiba-como-prevenir-diagnosticar-e-tratar
Brasil deve registrar 704 mil casos de câncer ao ano entre 2023 e 2025. Acesso em 05 de junho de 2025. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-11/brasil-deve-registrar-704-mil-casos-de-cancer-ao-ano-entre-2023-e-2025
Câncer de pele: Tipos, principais sintomas, tratamento e prevenção. Acesso em 05 de junho de 2025. Disponível em: https://www.sbd.org.br/doencas/cancer-da-pele/
Câncer de pele não melanoma: cirurgia para a retirada de um carcinoma basocelular é feita no Centro Cirúrgico Ambulatorial, com alta no mesmo dia. Acesso em 05 de junho de 2025. Disponível em: https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/noticias/cancer-de-pele-nao-melanoma-cirurgia-para-retirada-de-um-carcinoma
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