
Hora de parar de fumar é agora: como a biópsia ajuda a detectar câncer de pulmão
Exame é fundamental para diagnóstico precoce e pode aumentar em até 70% as chances de sobrevida em casos de tumores pulmonares
O diagnóstico precoce do câncer de pulmão continua sendo o principal desafio no combate à doença que mata cerca de 30 mil brasileiros por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Em 2024, a estimativa é que surjam mais de 32 mil novos casos no país, sendo 18.020 em homens e 14.540 em mulheres. A doença é a principal causa de morte por câncer no mundo, superando os cânceres de mama e próstata somados.
“A biópsia pulmonar é importantíssima para o diagnóstico definitivo do câncer de pulmão. Com ela, conseguimos não apenas confirmar a presença do tumor, mas também determinar seu tipo específico e características moleculares, o que é crucial para definir o tratamento mais adequado“, explica o médico radiologista Dr. Armênio Mekhitarian, diretor técnico do Instituto Avançado de Imagem (IA).
O especialista ressalta que o procedimento evoluiu significativamente nas últimas décadas.
“Hoje realizamos biópsias minimamente invasivas, guiadas por imagem, que oferecem alta precisão diagnóstica com riscos mínimos para o paciente. Esta evolução tecnológica permite que identifiquemos tumores cada vez menores, em estágios mais iniciais“, complementa.
Tecnologia a favor da precisão
O procedimento, realizado com auxílio de tomografia computadorizada ou ultrassom, permite que os médicos coletem amostras precisas do tecido suspeito. A análise do material extraído fornece informações detalhadas sobre as características do tumor, fundamentais para o planejamento terapêutico.
Segundo dados do Inca, quando descoberto em estágio inicial, o câncer de pulmão tem taxa de cura superior a 80%. No entanto, apenas 15% dos casos são diagnosticados nesta fase, o que evidencia a importância da realização de exames preventivos regulares.
Fatores de risco e prevenção
O tabagismo continua sendo o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, responsável por 85% dos casos. Fumantes têm um risco até 30 vezes maior de desenvolver a doença em comparação com não fumantes. O risco aumenta conforme o tempo e a quantidade de cigarros consumidos diariamente.
A exposição passiva à fumaça do cigarro também é um fator significativo. Estudos indicam que não fumantes expostos à fumaça do cigarro em ambiente doméstico têm um risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão em comparação com pessoas não expostas.
Quando procurar ajuda
Sintomas como tosse persistente por mais de três semanas, expectoração com sangue, falta de ar, dor torácica, rouquidão e perda de peso inexplicada devem ser investigados imediatamente.
Fumantes e ex-fumantes com mais de 50 anos precisam realizar check-ups regulares, mesmo na ausência de sintomas.
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Fontes:
Dr. Armênio Mekhitarian – Diretor Clínico do Instituto Avançado de Imagem – Médico Radiologista – CRM SP 59.512 | RQE 45534
Brasil – estimativa dos casos novos – Inca. Acesso em 17 de fevereiro de 2025. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa/estado-capital/brasil.
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